segunda-feira, 7 de maio de 2012

"UNIDADE, É POSSÍVEL?" ( PARTE V ) ( Salmos 133 )

Tenho abordado esse tema sempre com muita preocupação tendo em vista a tudo que eu mesmo tenho visto e porque não dizer , sofrido na minha própria pele. São situações verdadeiras - que eu gostaria que não fosse, mas o que fazer?. Mas escrevo crendo que por mais crítico que possa parecer o viver em 'unidade', eu creio que se todos nós 'cristãos' que amamos a nossa  igreja e a Jesus, através da oração podemos viver pra ver, a igreja agindo diferente em nome de Jesus.
Hoje eu quero refletir com você, a questão da 'chamada ministerial. A Bíblia nos dá o modelo de como se deve ser feito a chamada, assim como as qualificações para tal.  Antes de mais nada o primeiro passo, se houver necessidade de obreiros, é orar a Deus ( Atos 1:24 ). Por ocasião da morte do apostolo suicida ( Judas ), Mathias foi escolhido pelo Espírito Santo. Embora a Bíblia não mencione mais nada a respeito desse apostolo, mesmo assim sua escolha se deu por força da oração.
Hoje o que se vê na grande maioria de muitos ministérios, é a escolha alheatória, de pessoas que chegaram  hoje, sem nenhuma história de trabalho, testemunho de conversão e logo estão dando aula na escola Bíblica dominical ( como eu mesmo já vi acontecer ).
Existe também o critério da 'promoção' por tempo de serviço. A Bíblia diz que: 'primeiro devem ser provados e depois, se forem aprovados, que sirvam a igreja' ( 1 Timóteo 3:10). É uma recomendação para os diáconos ( primeiro estágio oficial de um obreiro ) mas o que acontece na prática é uma outra realidade, nem todos são chamados para pastor, missionários e etc..., foi chamado para ser um diácono apenas ( e que por sinal é uma honraria de servir a igreja ), mas o irmão já está dois anos na posição, então se acha justo 'promovê-lo' ( como se fosse numa firma secular ) e muitas vezes quando isso acontece dessa forma, o referido irmão não corresponde a expectativa, não sabe pregar, não sabe ensinar, não sabe orar e etc, mas é um excelente diácono, mas não é um presbítero, porque não foi vocacionado pra isso. 
Uma outra forma vista é a de 'política' com o pastor. Conheço alguém muito bacana diga-se de passagem, mas adora bajular o pastor, ele é incapaz de ser contra, seja lá com o que for, só pra não ser contra ou desagradar o pastor; tudo com segundas intenções é claro, resultado, hoje ele apesar de notoriamente não ter a vocação para tal, é um evangelista e um outro é presbítero.
Uma outra forma vista é a da bajulação. Conheço obreiros ou líder de departamento numa certa igreja, que foram 'promovidos' por conta da sua atitude de 'bajulação', tapinhas nas costas do pastor, doações feita com segundas intenções e o resultado, você já pode imaginar.
E tem também o 'corporativismos gospel', onde os filhos são nomeados a pastor, mesmo que ainda não haja uma experiência de vida e de ministério, que justifique sua acessão tão rápida, enquanto outros obreiros preparados e vocacionados estão esquecidos e deixados de lado na igreja.
É já vi de tudo!  E aqueles obreiros que fogem a esses princípios ora expostos nessa mensagem, são literalmente esquecidos.
Tomara que na sua igreja não seja assim, tomara que seu pastor seja realmente um homem de Deus integro e obediente aos princípios bíblicos. Quando essas coisas acontecem, resulta numa certa 'divisão' e magoas no seio da igreja, sendo assim, como se pode pensar em viver em unidade, quando não há amor, justiça, imparcialidade e um bom relacionamento com todos do corpo de Cristo? Conheço até um pastor, que simplesmente não fala comigo, porque sempre fui um obreiro sensato e nunca fui de dar tapinhas nas costas, em meio aos seus devaneios na obra. Mas não tem nada, oro sempre por ele.
Infelizmente isso acontece, parece impossível dentro desse contexto pensar em 'unidade'.
Mas se todos nós orarmos, um milagre pode acontecer e a cabeça desses lideres venha a mudar. e a UNIDADE venha acontecer em nome de Jesus.Deus te abençoe.
Graça e paz. 
Conto com as orações de vocês meus amigos leitores.

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